sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Empréstimo domiciliário

Uma das funcionalidades das bibliotecas escolares é o empréstimo de livros para leitura domiciliária. Esta valência, disponibilizada manualmente às diversas turmas, é uma tarefa que consome muito tempo. Mas as coisas mudaram. A Biblioteca Municipal passou a utilizar um novo programa informático de catalogação e gestão dos documentos e disponibilizou-o também a todas as bibliotecas escolares das escolas do 1º ciclo do concelho. É a Biblioteca Municipal que dá apoio a estas bibliotecas através do SABE - Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares.
Este novo programa informático dá pelo nome de Koha, está instalado nos servidores informáticos do município e funciona através da Internet. Através da colaboração entre programadores e os técnicos municipais, tem sido parametrizado para se adaptar ao serviço das bibliotecas e às realidades existentes.
Para podermos funcionar com ligeireza e aproveitarmos os recursos do programa, cada livro deverá possuir um código de barras que o identifique no sistema. Todos os livros da biblioteca da Escola do Bairro do Paraíso vieram do SABE já munidos desse código, pelo que, depois der criada a base de utilizadores, rapidamente se iniciou o empréstimo domiciliário. Porém, o mesmo não acontecia com os livros da Escola do Bom Retiro. O Agrupamento adquiriu uma impressora adequada à impressão de etiquetas com os códigos e, depois de efetuada a necessária instalação, tem havido uma verdadeira azáma na biblioteca para criar e colar etiquetas com códigos de barras em todos os livros.
A tarefa ainda está longe de terminar, mas como uma boa parte dos livros já estão prontos e a base de utilizadores está criada, já se deu início ao empréstimo domiciliário.
Nada teria andado tão depressa sem a prestimosa colaboração voluntária de várias alunas que, abdicando das brincadeiras de uma boa parte dos intervalos, vêm colaborar na biblioteca, colando etiquetas e os plásticos autocolantes protetores das mesmas. Bem hajam.





terça-feira, 11 de novembro de 2014

S. Martinho

Outra das nossas tradições é o S. Martinho. Para além da lenda associada a um ato de caridade realizado pelo soldado romano, Agostinho, que se compadece de um pobre mendigo e lhe dá metade da sua capa, está uma festa das colheitas, neste caso, a festa da colheita da castanha e da prova do vinho novo.
Tenho isso em atenção, na biblioteca do Bom Retiro foi criado um pequeno apontamento decorativo e expostos alguns livros relacionados com o outono.


segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Já somos uma "Escola a Ler +"

"Escola a Ler +" é o nome de uma iniciativa do Plano Nacional de Leitura em parceria com a Rede de Bibliotecas Escolares, que visa incentivar a leitura apoiando projetos próprios e dando mais recursos às bibliotecas escolares. É um programa de prestigío que valoriza as escolas e agrupamentos que a ele conseguem aceder.
Este ano, o nosso Agrupamento concorreu com um projeto próprio - A Crescer + com as Letras -, que foi aceite, pelo que também passámos a ser uma "Escola a Ler +".
No passado dia 7 de novembro decorreu o V Encontro de Escolas a Ler +, no auditório da Torre do Tombo, em Lisboa, O nosso Agrupamento esteve representado pela Sr.ª Diretora e pelos dois professores bibliotecários.
No final da sessão recebemos o diploma que atesta o título "Escola a Ler +".


segunda-feira, 3 de novembro de 2014

"Os segredos da bruxa Rabuja..."



Explicação científica para as magias do dia das bruxas

Todas as “bruxarias” realizadas na Biblioteca, no Dia de Halloween, utilizaram produtos que todos nós temos em casa, apesar dos nomes estranhos que lhes foram dados.
Podes fazer todas estas experiências em casa, mas sempre na presença de um adulto responsável, pois algumas destas substâncias não devem ser manuseadas por crianças por serem irritantes ou perigosas, se utilizadas sem os devidos cuidados.
As experiências foram:
 O medidor de poder:
Para esta experiência a bruxa Rabuja utilizou:
   Água oxigenada (lágrimas de crocodilo)
  Batata sem casca

O que aconteceu:
A água oxigenada liberta oxigénio (O2) muito lentamente, mas na presença de batata esta libertação é muito mais rápida. Foi assim que o balão aumentou de volume.

O balão que encheu rapidamente:
Para esta experiência a bruxa Rabuja utilizou:
Vinagre (Azedume de velha jarreta)
 Fermento para bolos (pó de dentes de gato preto)

O que aconteceu:
O vinagre reagiu com o fermento e libertou, durante a reação, gás dióxido de carbono (CO2). Foi este gás que fez aumentar o volume do balão.

A mistura do bem com o mal:
Para esta experiência a bruxa Rabuja utilizou:
Óleo de cozinha (lágrimas de princesa)
Água com corante alimentar (Sangue de vampiro)
Comprimido Alka seltzer (sais utilizados para ajudar nas digestões difíceis)

O que aconteceu:
A água e o óleo não se misturam e, como o óleo é menos denso (“mais leve”) que a água, esta mistura tem duas camadas. Quando a bruxa adicionou o comprimido formaram-se bolhas que foram empurradas para cima e entraram na camada de óleo. Como estes dois líquidos não se misturam, nem o bem nem o mal poderiam ganhar.


Liquídos que mudam de cor:
Para esta experiência a bruxa Rabuja utilizou:
 Água com lixívia (água de lua cheia)
 Água com detergente amoniacal (xixi de rato)
 Água com vinagre (chá de urtigas)
 Água de cozer couve roxa

O que aconteceu:
O vinagre é, como sabes, ácido, mas a lixívia e o detergente amoniacal não são. Estes dois últimos chamam-se bases. A água de couve roxa funciona como um indicador de ácidos e de bases, pois faz mudar a cor da substância à qual se mistura.
Se fizeres esta experiencia em casa nunca mistures o detergente amoniacal com a lixívia, pois esta mistura liberta gases que te irritam as vias respiratórias e podem deixar-te a tossir e a chorar durante bastante tempo.

Água ardente:
Para esta experiência a bruxa Rabuja utilizou:
 Água
 Gasolina para isqueiros
 Fósforos

O que aconteceu:
Como sabes a água não é inflamável, ou seja, não arde. Para isto acontecer, a bruxa Rabuja deitou algumas gotas de gasolina para isqueiros no fundo da garrafa. Como este líquido é incolor ninguém o viu. Para além disso, a gasolina, tal como o óleo, não se mistura com a água e, como é menos densa (mais leve) subiu. Quando chegou ao cimo da garrafa a bruxa só teve que aproximar o fósforo do gargalo e… magia!!! Parecia que a água estava a arder!

Muita atenção: esta experiência só pode ser realizada com um adulto a supervisionar. Podes queimar-te ou causar algum acidente, por isso,  NÃO TENTES FAZÊ-LA SOZINHO(A).

***!?!*** Bruxarias científicas ***!?!***

Tendo como fonte de inspiração a comemoração de uma tradição dos países de língua inglesa - o Halloween - (e esquecendo a nossa do Pão por Deus, possivelmente ambas tiveram a mesma origem há muitos séculos atrás, mas evoluiram em sentidos diferentes), a Biblioteca Escolar da Escola Básica nº 1, no Bom Retiro, levou a efeito uma sessão de divulgação científica para os alunos da Pré e dos 3º e 4º anos, graças à colaboração de uma encarregada de educação e voluntária na BE, a professora Ana Areias.
Assim, com adereços a condizer, foram realizadas algumas experiências científicas simples, mas espetaculares, que provam ser a ciência algo atrativo e surpreendente. Ficou provado que nem tudo o que parece é... como ver uma chama a arder na água.
Os alunos da Pré tiveram menos experiências, mas foram brindados com leituras de algumas histórias sobre bruxas.
Eis algumas imagens do evento: