O Natal desde os romanos até aos nossos dias
Através dos séculos o Natal foi sendo festejado e outras vezes não. Mas o paganismo das celebrações foi diminuindo, dando cada vez mais lugar à celebração cristã, apesar de se manterem alguns dos rituais. O protestantismo não gostou da festa e ela chegou por ser abolida em vários países.
Com a revolução industrial em Inglaterra, finais do século XVIII, o espírito do Natal foi-se perdendo. Era necessário trabalhar o mais possível, para realizar dinheiro e, em consequência, os feriados foram proibidos. Apenas algumas pessoas continuavam a festejar o Natal e só alguns patrões concediam, neste dia, algumas horas livres aos seus empregados. Pelo contrário, na Alemanha, o Natal era muito festejado.
Só quando a Rainha Vitória subiu ao trono, em 1837, e se casou com o Príncipe Alberto, alemão, é que este, trouxe consigo as tradições do seu país e o Natal voltou a ser comemorado com feriado. A família real fez uma árvore de Natal no palácio, os desprotegidos passaram a ser acarinhados e os jornais divulgaram muito esta novidade. Foi assim que o Natal voltou a ser muito vivido em Inglaterra e a influenciar os países vizinhos.
Conf. RIBEIRO E COSTA, Maria Teresa. O Livro do Natal. Lyon, p.20-23.
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